quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

LAMENTAÇÕES EM RISO



O choro pode, até, não significar solução para os problemas. Porém, só o alívio que proporciona já traz a paz necessária para aguardar o dia da conclusão. Para dar cabo em um problema é preciso manter o equilíbrio porque a sanidade mental trará o sustento satisfatório ao corpo, o que proporcionará atitudes amadurecidas nas tomadas de decisões e, por fim, resultados benéficos para os envolvidos.
           
Lamentar as questões com as pessoas certas ajuda ao necessitado encontrar portas de escapes onde as lágrimas têm a chance de transformarem-se em risos. Esse tipo de gente carrega consigo armamento eficaz no combate ao sofrimento dos alheios, independente se forem entes queridos ou não, entendem que, acima de tudo, o importante é amar. E o amor, peça-chave na compreensão do outro, se torna o responsável em determinar bom termo nas lutas do dia-a-dia.
           
Seja qual for o motivo do seu choro, da sua preocupação e da sua insônia, que perturba seu caminhar, não guarde tanta revolta para si. Compartilhe com pessoas de sua confiança. Por certo, elas terão uma forma de ajudá-lo, nem que seja apenas em ouví-lo – isso já é uma prova de amor e mostra que nem tudo no mundo vira as costas para você, tem gente boa do seu lado, viu? E, com esse auxílio, fica bem possível chegar aos lugares mais almejados. Quando isso acontecer, entenderá por que surgiram tantas lamentações na sua vida. Confie. Com amigos sinceros estamos ancorados em porto seguro.

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sábado, 10 de dezembro de 2011

HÁ UM LIMITE



Nos momentos de angústia e de dor, tudo parece girar. A vítima se sente tão perdida que já não encontra forças para tomar atitudes. Resta se entregar. Envolto em um mar de problemas que assola o coração e traz o desejo da morte, nesses instantes, não é possível valorar a preciosidade da vida... O ganho que é viver... Nem sequer imagina nas pessoas que já se foram e tanto gostariam de estar aqui. Nada importa nessas horas, nem conselhos, regras, orações feitas, sermões, enfim, tudo, embora tente colaborar para o bem, vem com a mesma máscara... “Quer assustar, quer destruir”...
           
Mas, vale ressaltar que “há um limite” para tudo nesse mundo, nada é para sempre. Para aqueles com bastante experiência aqui na terra, reserva-se o aprendizado que instrui para o cotidiano: paciência tem limite; nenhum emprego é eterno (se não sair por um motivo qualquer, um dia se aposenta); todo curso começa e tem seu fim. Estes são apenas alguns exemplos, mas há uma infinidade de situações com começo, meio e fim. Algumas não terminam como se esperava, mas tem lá seu término.
           
Da mesma forma, seu sofrimento também tem um ponto final. Hoje aparenta não ter, mas o futuro o garante: vêm novas aventuras por aí. Não sobrou para você apenas as migalhas, tem pão fresquinho... Para que transbordar seu cálice de problemas se a sua estrutura não comportaria excessiva turbulência? Por isso, quando as situações chegam ao ápice, soluções surgem; novos caminhos direcionam uma jornada com final feliz. Tem sempre conquistas para quem não desiste. Portanto, persista, você chega lá. Eu garanto.

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

MUNDO INCERTO



De que adiantaria estar convicto de tudo o que se quer na vida, se vive num “mundo incerto”, onde as expectativas são frustradas e faz parte da “nova ordem mundial” confundir, complicar, pôr empecilhos para, segundo “os maiorais”, saber quem é o melhor entre a multidão? Parece, até, que fazem de propósito. Preocupado com essa questão, o professor da USP e membro da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Lideranças (ABDL), Henrique Rattner, escreveu o artigo “Em busca da identidade no mundo de incertezas” para a revista “Espaço Acadêmico”, edição número 34, em março de 2004. No decorrer do seu texto, demonstra preocupação com o em baralhamento que a globalização fez no planeta. De acordo com suas palavras, “a ideologia dominante endossada e apoiada pelos organismos internacionais nos apresenta a globalização como sinônimo de progresso e a associação dos países em blocos econômicos como o primeiro passo na construção de ‘um mundo só’. Crescimento econômico ilimitado, livre comércio e flexibilização das relações de trabalho nos trariam rapidamente a era de abundância e bem-estar para todos os habitantes da Terra”.
           
Contrapartida, o efeito foi contrário. A riqueza acabou concentrada nas mãos de poucos e a miséria aumentou de forma alarmante. Coisa mal-prevista, mal-bolada, mal-arquitetada. Seria? Quem sabe? Mas, as intenções foram boas.
           
Por causa dessa confusão, a grande maioria – obrigada a conviver com a miséria –, se deparou com a “crise de identidade” devido à insegurança, exclusão e pior: a incerteza do futuro que, de acordo com o novo sistema, exige “saber muito” para cogitar possibilidades de chegar ou não ao lugar sonhado.
           
Por essas e outras, não se espante com as dúvidas deste mundo, não se atemorize. Existe uma regrinha para sair como vencedor desse “vestibular” global: primeiro, descubra qual a sua inclinação no mercado de trabalho (onde tem mais potencial, em que tem mais segurança e vai depender menos dos outros); segundo, procure se especializar neste setor (seja curioso, faça cursos, se recicle, crie seu próprio jeito de atuar e, a partir daí, os resultados vão favorecê-lo). Desse jeito, o mercado vai se prostrar diante de sua pessoa e as melhores oportunidades logo vão perseguir seus passos. Assim, em poder de uma identidade, alcançará a realização que tanto almeja num mundo absurdamente incerto. Valorize e priorize você!

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ESPERANÇA NACIONAL



Num passo desafiador, a revista “CartaCapital” edição novembro/dezembro 2007 publicou uma pesquisa que aponta as principais empresas brasileiras que foram consideradas como as mais admiradas no país nesse ano. Um estudo feito pela CartaCapital/TNS Interscience. Como já era de se esperar, a Petrobras – orgulho brasileiro –, no fator-chave “Compromisso com o país”, ficou muito à frente da segunda colocada, a Vale do Rio Doce. A BR conquistou 31,11% e a Vale, 18,81%. Segundo a revista, essa diferença tem explicação pela presença da companhia no mercado nacional e internacional. No Brasil, inclusive, a empresa é líder na exploração de petróleo, na distribuição de combustíveis e na área de logística, por meio da Transpetro. No exterior, cogita planos para expansão no continente americano e em parte da África. Sem falar o peso significativo que tem na área de gás e energia.
           
Por isso e muito mais, a Petrobras se tornou o sonho profissional de muita gente. Quem não desejaria se tornar um executivo de alto escalão na companhia repleto de benefícios e regalias, sem grandes preocupações, afinal, seu salário é considerado um dos melhores do país? Está seguro no seu cargo porque passou por um concurso público e venceu milhões de candidatos (só esse quesito já prova: “sou bom demais, quem poderá me deter?”). Dá orgulho, satisfação, tranqüilidade: tudo o que o povo (sofrido) brasileiro precisa. O perigoso é que essa condição permite a sensação de “poder” por estar numa situação melhor que outros. Porém, apenas as mentes mais fracas dão chance para sentimentos tão ardilosos. Aqui aparece a natureza humana imperfeita: alguém tão inteligente para conquistar tal status e tão ignorante, simultaneamente, ao ponto de pensar e agir de uma forma tão mesquinha.
           
Para aqueles que ocupam cargos honrosos na Petrobras ou prestam serviços para a companhia... Parabéns! Façam jus a função que lhes cabe. Aos que ainda convivem com o sonho... Alimente a esperança através do estudo. Renuncie certos entretenimentos (equilibre-os) para se dedicar. Nessa vida, tudo pode acontecer. Mas, para viabilizarmos a realização de algo, precisamos estabelecê-lo como prioridade... O “resto” deixa para depois. Aliás, vai ter tempo de sobra para curtir a vida “adoidado”.

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COISAS DO ‘PORÉM’



Na vida da gente tudo vai muito bem até certo ponto. Em alguns casos, tem-se um currículo invejável, que passa das grandes instituições de ensino até o domínio de várias línguas; dinheiro, status e reconhecimento não faltam. De repente, até a família e o trabalho vão bem. Mas, quando se estica a situação e chegamos ao fim da linha do detalhamento dos itens mais atraentes da vida, deparamos com um “porém”. Temos tudo, “porém” falta isso ou aquilo que o dinheiro não compra, que os aplausos do público não conseguem solucionar, nem nosso currículo tão invejável tem o poder de mudar a situação. Todo mundo tem um espinho na carne. Esse ponto fraco existe para nos mostrar que não somos superpoderosos nem melhor do que ninguém. Seja rico ou seja pobre, estamos todos cerrados na mesma condição: temos imperfeições.
           
Os antropólogos – profissionais capacitados para estudar os povos – são capazes de encontrar, na divergência da vida social nas comunidades, pontos falíveis e, muitos até comuns num mesmo local. E tal constatação pode ser avaliada tanto numa aldeia indígena como numa metrópole, afinal de contas, são humanos, independente do habitat. Cada um segue a cultura que lhe foi imposta e por ela se entendeu como ser.
           
Mediante a isso, dá para convir que o segredo de haver no mundo os maiores conflitos é justamente esse, a diversidade. O diferente afeta. E esse afeto dá uma nova direção para quem se aproxima. As reações, por certo, são inesperadas. Algumas, tranqüilas e pacíficas; outras, geram dissensões que modificam todo um sistema.
           
Ao ter a humildade para aceitar que o “porém” existe, uma pessoa cresce como ser humano. Essa pausa não significa comodismo ou deformação eterna. De acordo com a circunstância, pode-se batalhar por uma mudança, pelo alterar dos fatos. Se para nada resolver o esforço (o que eu acho muito difícil que aconteça!), pelo menos houve iniciativa, vontade própria de dar um novo rumo à história e “sarar” a pele de um espinho tão sagaz. É bom ter em mente: se conseguir destruir esse espinho, com certeza, outro brotará com o tempo. Não se espante, são “coisas do porém”.

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VIDAS ENVOLVIDAS



Interessante observar como o amor chega à vida das pessoas de acordo com o filme “Um lugar chamado Notting Hill”, de 1999. A comédia romântica traz a atriz Julia Roberts e o ator Hugh Grant numa forma mais inesperada de encontrar alguém que o coração anseia e às vezes a gente não sabe que existe. Ela, Anna Scott, uma estrela de cinema; ele, dono de uma livraria especializada em guias de viagem. Quando os olhares se cruzam... O mundo gira, a cabeça parece um carrossel e o coração um trem-bala... Coisas do amor. Entre idas e vindas, enfim, o casal consegue um final feliz, embora com vidas tão opostas. Mas, o engraçado é que essa oposição proporcionou um envolvimento que mexe com os mais sensíveis.
           
Mediante a essa trama, constata-se que “o amor é invenção do coração”, não dá para escolher com quem se vai viver um relacionamento amoroso, são cartas que desconhecemos suas imagens... Acontece... Não precisa forçar ou quem sabe procurar... Os melhores encontros não precisam ser forçados, brotam no meio do caminho, sem programar ou agendar, basta está aberto para recebê-lo e livre para vivê-lo, intensamente.
           
Se o ser humano pudesse selecionar entre os milhares com quem viver o resto de seus dias na terra, faria escolhas graúdas que envolvessem muita grana, status, boa condição financeira e social... Aparências no “menu” e nada mais. Porém, a graça é diferença de cor, raça, costumes, hábitos. Esse choque cultural vai proporcionar ao par um novo mundo repleto de aventuras, desafios e novidades talvez nunca imaginadas. Ainda com a presença de problemas, as distinções vão aflorar e daí as soluções vêm, sem agressões nem rompimentos, apenas entendendo o processo.
           
“Vidas envolvidas” entendem direitinho os melhores caminhos a percorrer conforme às ocasiões: as diferenças, a partir da convivência, acabam cedendo em algum momento e algumas deságuam no mesmo oceano, ou seja, um vai modificando o outro e daqui a pouco gostos e preferências não se confundem mais, confluem. Se entre você e a pessoa que está do seu lado as situações não transcorrem assim, páre e analise, tem algo errado. A gente se envolve para ser realmente feliz. Farsa é uma vizinha muito sem graça.

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PRIMEIRO MOVIMENTO



Na novela “Paraíso Tropical”, exibida em horário nobre pela Rede Globo, recentemente, a personagem “Neli” (interpretada pela atriz Beth Goulart), em certa cena, consolava a filha “Joana” que estava separada de seu marido “Fred”, mas desejava reatar o relacionamento. Em meio ao aconselhamento, a mãe disse: “Filha, faz o primeiro movimento”. Eis a expressão-chave para romper muitas barreiras no cotidiano. Aliás, tudo depende, na maioria das vezes, do nosso primeiro passo. Seja na busca de um emprego, no reatamento com o par romântico ou nas obras sociais que possamos participar. Quando tomamos a iniciativa, o máximo que podemos ouvir é um “não!”, e a negatividade não mata ninguém. Pelo contrário, pode gerar uma revolta (num bom sentido) que nos motive a agir, a avançar sem esperar atitudes de terceiros. Isso prova que estamos vivos, temos sensações, vontades e podemos realizar, independente se a “maré” está ou não a nosso favor; o que importa é exercitarmos a capacidade de coexistir e colaborar para o bem comum.
           
Ainda que o seu “primeiro movimento” pareça loucura para muitos, não dê confiança. Se você estiver seguro do que está fazendo, vai em frente, se fortaleça e acredite que a vitória é sua. Muitos dos sonhos que temos são realizáveis se tão somente criarmos uma campanha em prol às resoluções que precisamos. Soldado valente, sempre luta. Pode, até, não vencer em todas as guerrilhas. Mas, quem ganha todas? È impossível. As perdas também servem para crescimento e amadurecimento. Nos preparam para conquistas futuras.
           
Por isso, a partir de agora, procure exercitar o “primeiro movimento”. Talvez se já o tivesse feito, o motivo da sua insônia já estaria banido. Não se desespere: ainda há tempo suficiente para “correr atrás do prejuízo”; você tem força, consciência, vontade própria – ferramentas gigantes para combater o desânimo e o comodismo. Sabendo usar estas três com sabedoria, a batalha é vencida. Bem, como orientava “Neli”, “faz o primeiro movimento”.

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VENCENDO A CADA DIA



Todos os dias acordamos com diversos desafios a enfrentar. Seja em casa, no trabalho ou em qualquer outro setor da sociedade em que atuamos. Cada um deles traz uma história, uma seqüência e um desenrolar. Dependendo do caso, conseguimos logo no início do levante, saná-lo. Mas isso, nem sempre. Às vezes falta disposição, força de vontade e aceitação da nossa parte. Em certos momentos, sentimos preguiça de irmos ao porão buscar as ferramentas necessárias para estarmos armados e, assim, mais seguros. O mais interessante é que essa é a hora da descida, a hora da humildade: abaixar-se para buscar ajuda. Vamos vazios e sozinhos; voltamos acompanhados de armadura vencível. Em algumas fases da vida, precisamos descer para, no futuro, subir triunfantemente.
           
Para entender esse processo é necessário ter, dentro de si, uma ferramenta-mestra chamada “esperança”. Mediante as decepções que sofremos a cada instante, nos sentimos fragilizados a encarar as novas intempéries porque requer fortaleza, preparo, experiência, sabedoria. Querendo ou não, são requisitos que faltam em circunstâncias alheias.
           
Preocupada com essa questão, principalmente na infância, a escritora Lya Luft publicou o artigo “O que deixar para nossas crianças” na coluna “Ponto de Vista”, da Revista Veja do dia 24 de outubro de 2007, edição 2.031. Num texto em que traceja a dificuldade do professor para conduzir, com satisfação, seu serviço, devido à falta de consideração com a categoria, por parte dos governantes, ela chega à conclusão de que não se terá nada de útil e aproveitável para as crianças lá na frente. Com destaque maior na página, ela deixou a seguinte frase: “Que as crianças possam ter a seu lado a Senhora Esperança: ela será a melhor companheira e o mais precioso legado”.
           
Enfim, o maior desafio é viver. Contornar as situações, manter o equilíbrio e agir com educação e cortesia quando o “mundo está desabando”... Só mesmo um artista da vida, não dá para negar. Agora, se a Senhora Esperança, aquela velhinha incansável que desde tempos remotos, foi responsável por grandes vitórias na história da humanidade, estiver presente, venceremos a cada dia. Surja o que surgir, não estamos só, a essência da vida está conosco. Esse é um bom motivo para agradecer, todos os dias, a maior dádiva, que é viver.

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A TERRA VAI À SAUNA



A revista “Época”, edição do último dia 1º de outubro, trouxe uma matéria que falava sobre o aquecimento global e a indignação da revista com o repúdio que algumas pessoas têm sobre a atual situação do planeta. Em meio aos relatos científicos, detalhou muito bem, por sinal, cada alteração que ocorre na natureza de forma espantosa e muita gente parece não que querer se preocupar com a realidade. O próprio título da matéria levava o nome, dentre outras palavras que o compunham, “Sauna Planetária”. Sem dúvidas, um alerta bem-vindo.
           
É impressionante constatar como os dias passam com rapidez, os anos foram abreviados... Da Páscoa a gente pula para o Natal... Ainda estamos lambuzados de chocolates e temos que ir às lojas buscar presentes para colocar no pé da árvore. Uma loucura. Com essa aceleração, o estresse chegou. Fez com que também houvesse alteração no comportamento dos indivíduos, tornando-os ignorantes, insensíveis, impacientes, violentos. A natureza mudou mesmo em todos os aspectos, só não enxerga quem não quer.
           
Sem citar o pavor que nos sobrevém quando imaginamos os dias de sol intenso que promete o próximo verão. Mesmo os amantes dessa estação concordam, vai ser de arrepiar. Triste daqueles que trabalham no tempo o dia inteiro. Por certo, haverá um comprometimento: o abalo da saúde.
           
Será que ainda dá tempo salvar o planeta de toda essa nocividade? Será que nós, os humanos, ainda temos tempo para desfazer os danos que cometemos à natureza com a destruição das florestas, o aumento de fumaças poluentes e uma gama de atitudes que agrediram a Terra e que, a princípio, não víamos motivos para nos preocupar? Como reverter uma situação ora já destruída? Há salvação? Pode surgir uma solução? Está na hora das mentes mirabolantes idealizar novos métodos que possam combater tantos erros e tais danos. Não podemos esperar somente dos cientistas, precisamos nos engajar numa campanha de preservação do planeta, afinal de contas ele é o nosso habitat. Procure colaborar para que sua residência continue aqui por mais alguns anos. Que tal?

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‘MARIA’ VIROU ‘ANTÔNIA’



Numa outra época, as mulheres que trabalhavam muito e se dedicavam a diversas atividades simultaneamente, dentro do lar, eram chamadas de “Maria”. Tanto que o nome significa “senhora soberana” e leva ao significado prático de labor, empenho, guerreira, fé. Mas, os tempos mudaram. O instinto feminino saiu de casa e foi à luta. Em algum momento, os homens não agüentaram “segurar a barra” e quebrou a tradição: permitiu que suas esposas passassem a trabalhar fora. No mercado de trabalho, ela enfrentou resistências, preconceito e decepções. Aprendeu o que é competição e a importância do estudo. A qualificação passou a ser seu carro-chefe. Mesmo como uma doméstica, precisava ser a melhor para garantir o “ganha-pão”. Persistentes essas “Marias”, não?
           
Executivas, advogadas, empresárias, delegadas, juízas, enfim, profissionais. Na busca por um “lugar ao sol”, elas deixaram a vaidade feminista entrar em vigor: decidiram alcançar altos patamares. Dessa forma, sem querer querendo, ficaram paralelas aos homens. Algumas até os ultrapassaram pelo desempenho e sede de vencer. Em alguns casos, um marido comerciante de repente se vê casado com uma promotora de justiça ou uma grande empresária que é obrigada a aceitar convites de almoço e jantares de negócios. Se não tomar cuidado e souber equilibrar o lado profissional, pode abalar a estrutura da casa... É bom ser vigilante... Cumprir as tarefas com nivelamento vai torná-la mais eficiente e sedutora. Ao mostrar sua “garra fêmea”, no mercado, ela pode arranhar e, com isso, causar danos. Portanto, todo cuidado é pouco. Embora tão executiva, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo IBGE no País, na população de mulheres que trabalhavam a parcela das que também exerciam afazeres domésticos passou de 90,0%, em 1992, para 93,6%, em 1999. Isso prova o compromisso que elas têm com o habitat. É um bom sinal.
           
Com todo esse avanço inesperado, “Maria” virou “Antônia” – uma mulher moderna que pensa em ser sucesso, ocupar seu lugar próprio, sem puxar tapete de ninguém. Pode morar na favela ou na Zona Sul, todas são mulheres e querem seu espaço como cidadãs e “filhas de Deus”. Elas merecem. Seja lá como for, jamais perderão a delicadeza e a sensibilidade, essências naturais que até as mais “duronas” trazem. É genético, não tem jeito! Seja “Maria” ou “Antônia”, sempre serão princesas e rainhas que nunca perderão a majestade. Salve a mulherada lutadora, gente!

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HÁ UM LIMITE



Nos momentos de angústia e de dor, tudo parece girar. A vítima se sente tão perdida que já não encontra forças para tomar atitudes. Resta se entregar. Envolto em um mar de problemas que assola o coração e traz o desejo da morte, nesses instantes, não é possível valorar a preciosidade da vida... O ganho que é viver... Nem sequer imagina nas pessoas que já se foram e tanto gostariam de estar aqui. Nada importa nessas horas, nem conselhos, regras, orações feitas, sermões, enfim, tudo, embora tente colaborar para o bem, vem com a mesma máscara... “Quer assustar, quer destruir”...
           
Mas, vale ressaltar que “há um limite” para tudo nesse mundo, nada é para sempre. Para aqueles com bastante experiência aqui na terra, reserva-se o aprendizado que instrui para o cotidiano: paciência tem limite; nenhum emprego é eterno (se não sair por um motivo qualquer, um dia se aposenta); todo curso começa e tem seu fim. Estes são apenas alguns exemplos, mas há uma infinidade de situações com começo, meio e fim. Algumas não terminam como se esperava, mas tem lá seu término.
           
Da mesma forma, seu sofrimento também tem um ponto final. Hoje aparenta não ter, mas o futuro o garante: vêm novas aventuras por aí. Não sobrou para você apenas as migalhas, tem pão fresquinho... Para que transbordar seu cálice de problemas se a sua estrutura não comportaria excessiva turbulência? Por isso, quando as situações chegam ao ápice, soluções surgem; novos caminhos direcionam uma jornada com final feliz. Tem sempre conquistas para quem não desiste. Portanto, persista, você chega lá. Eu garanto.

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sábado, 3 de dezembro de 2011

E O NATAL CHEGOU!

Mais um ano se finda e, antes de seu término, comemoramos o Natal. É maravilhoso perceber a harmonia que invade o coração das pessoas nessa época. Mesmo as mais insensíveis se tornam amenas, pacientes, amorosas. Os corações endurecidos amolecem através de um simples sorriso. O orgulho e o egoísmo cedem espaço para o compartilhamento, e o que foi único durante o ano todo, passa a ser comum, sem reservas nem barreiras... Fronteiras não existem: jogam por terra os muros que separam as divisas e todos falam uma só língua, a língua da paz, e entoam uma só canção com um só refrão... “Feliz Natal!”. Pena que é só por uma semana, um ou dois dias, mas pelo menos, prova que todo ser humano é vulnerável às questões essenciais da vida que são importantes para preservação da boa convivência.
           
Nesse momento, os cristãos celebram o aniversário de Jesus – o Rei dos reis e Senhor dos senhores – a Ele a honra, a glória e o louvor! Entregam a Ele o domínio e o controle de suas vidas; pedem por si, pelos seus e pelo mundo – não há singularismo, tudo apela para o pluralismo. Que coisa boa!
           
Faça um Natal diferente: preserve esse bom costume. E, a fim de atingir outros, perdure esses bons sentimentos por todos os dias do ano vindouro. Quem sabe, assim, mais pessoas percebam suas atitudes e gestos pacíficos e tentem copiar. Vai lá se isso contagia o planeta... Já pensou? No ano que vem, teremos o Natal dos Natais e as manchetes dos jornais anunciam: “A terra mantém atitudes de paz e de fé que já pratica costumeiramente”. Esse é um sonho possível de se viver, basta o homem querer.

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